Coluna de Rafael Oliveira: A banda Deep Purple não acabou. A o infinito e além!

A banda Deep Purple é uma das que mais gosto de ouvir, sempre existem músicas e sonoridades que valem a pena escutar em todos os discos da coletânea, ela dá sinais claros de que não pretende se aposentar e isso é bom, cada vez mais eles produzirão algo novo.

No ano de 2020 eu falei abertamente sobre o Disco Whoosh, (Leia a matéria clicando neste link: https://jornalcotiaagora.com.br/colunista-rafael-oliveira-conta-sobre-whoosh-novo-disco-do-deep-purple/) e deixei a possibilidade de retomar uma nova resenha sobre um disco que eu particularmente tenho gostado pela complexidade e a tradição do “Deep Purple”, vou aproveitar as minhas impressões pessoais para falar do álbum “Infinite” lançado em 2017.

Todas as canções deste álbum foram escritas por todos os integrantes do Deep Purple entre eles: Don Airey (Teclados), Ian Gillan (Vocal), Roger Glover (Baixo), Steve Morse (Guitarra), Ian Paice (Bateria) e Bob Ezin e claro time unido, time forte!
Vamos começar as impressões começando com pela primeira faixa do disco “Time For Bedlam” uma das músicas que tocamos com frequência nas playlists do Programa Garimpo – Rádio Meteleco (https://meteleco.net), os teclados e o ritmo progressivo são características marcantes da canção, com sons marcados e compassados, aparenta estar na casa do Conde Drácula ou em algum filme de terror.

As canções seguintes tem uma certa diferença na qualidade – “Hips Boots” um som mais próximo do Groove em quanto “All I Got Is You” um ritmo mais cadenciado e progressivo, sem perder a potência, como vemos o Ian Paice colocando a mesma energia de sempre com sua bateria, os teclados não deixam a desejar e colocam gás, fazendo sons diferenciados e inusitados, o solo de guitarra é lindo e um arranjo bem feito.

Tenho que dizer que as canções seguintes mantêm o mesmo peso e energia do Deep Purple lendário, como: “One Night In The Vegas” e “Get Me Outta Here”, este último som com mais peso e riffs firmes com a voz anasalada do Ian Gillan.

Confesso que a melhor música deste álbum e inclusive possui um excelente clipe bastante tenebroso e de certa forma melancólico é “The Surprising” (logo abaixo o clipe).

Mas a verdadeira razão para o título dessa matéria é aproveitar o gancho para falar especificamente sobre essa canção Johnny’s Bands que apesar de não ser a melhor das canções, retoma o jeito engraçado e divertido que o grupo cria suas músicas.
Na verdade, a canção se trata da história da maioria das bandas que começam bem e acabam muito mal, alguns se viciam em drogas, outros desandam e outros continuam tocando mesmo com o som característica ser ruim ou fora dos tempos.

Deep Purple possui 50 anos de carreira, tão evidente que cada vez mais seus principais integrantes estão envelhecendo e, com certeza, poderão um dia deixar o palco e se aposentar, mas o fato é que a banda ainda move centenas de pessoas, Gillan já não tem mais os mesmos vocais quando tinha 40 anos e conseguia embalar sons mais rasgados como nos discos de “In Rock” e “Machine Head”, eles agora conseguem manter um certo tom de blues-jazz em parte das canções e se arriscam um pouco com sons mais fortes e acelerados.

Purple vive, Purple vai ao Infinito e Além!

Acesse os canais de mídia – Instagram: @deeppurple

* Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).