Coluna de Rafael Oliveira: Escape the Fate, o disco Chemical Warface – Review completo

Escape The Fate – Chemical Warfare é aquele tipo de disco que chega com um soco no peito e um abraço logo em seguida. É moderno, pesado, cheio de brilho eletrônico, mas com aquele DNA emocional que a banda sempre carregou. Eles misturam guitarras afiadas, batidas explosivas e refrões gigantescos — e tudo isso com uma sensação de luta interna, superação e fogo nos olhos.

É rock para quem já caiu algumas vezes, mas levanta com mais vontade ainda.

É um álbum que conversa com o passado da banda, mas olha pra frente com aquela postura de “ok, o mundo tá em guerra, mas eu também sei lutar”. Musicalmente, ele alterna pancada, melodia, drama e festa — uma verdadeira montanha-russa, mas daquelas que você quer repetir.

Vamos faixa a faixa, porque esse álbum funciona como um diário de batalha — cada música é um capítulo dessa guerra química que todo mundo conhece por dentro.

Faixa a Faixa — Dentro do Campo de Batalha

Lightning Strike – O disco já começa acelerado, elétrico, com aquela vibração de quem liga o motor e diz “bora”. Guitarras rápidas, refrão pronto pra show e uma energia contagiante. É o estopim da tempestade.

Unbreakable – Aqui o nome diz tudo música de levantar poeira, postura de sobrevivente. Bateria marcando firme, refrão épico, clima motivacional sem exagero. A banda parece cantar diretamente pra sua coragem.

Chemical Warfare – A faixa-título entra com peso emocional e sonoro tem música eletrônica misturada com metalcore, tem drama, tem explosão. A música abraça a ideia do álbum: o caos dentro da cabeça, mas ainda lutando de pé.

Erase You – Mais melódica, mais pop, mas com aquela pegada emocional forte. É música de cortar amarras, cortar laços ruins. Refrão doce e amargo ao mesmo tempo.

Not My Problem (feat. Travis Barker) – Aqui o clima é descolado, rápido, quase debochado. Travis Barker adiciona aquela bateria firme que empurra tudo pra frente. Tem atitude, tem leveza, tem cara de hit.

Burn the Bridges – Uma das mais intensas, peso emocional e sonoro caminhando juntos. É música de rompimento definitivo: queimar as pontes, seguir adiante sem olhar pra trás. Riff forte, clima dramático.

Demons – Mais escura mais interna. É como entrar num quarto fechado com apenas uma vela acesa. A banda abre o peito e fala dos monstros internos, mas com força, não com derrota. Refrão poderoso.

Handgrenade – Explosiva, direta, rápida. Parece trilha de corrida com adrenalina no limite. A música te joga pra frente, sem pedir licença. É pura ação.

Invincible (feat. Lindsey Stirling) – Aqui tudo muda: violino, atmosfera épica, clima cinematográfico. A música é inspiradora, grandiosa, emocional. Lindsey Stirling dá um brilho que levanta o álbum pra outro nível.

Move – Mais dançante, mais eletrônica, mas sem perder o peso é aquela faixa que te pega pela cintura e te joga no meio da pista. Sensação de movimento contínuo.

Blackout – Sombrio, pulsante, intenso. A faixa parece caminhar numa cidade neon à noite, cheia de tensão e mistério. Final forte, clima denso.

Walk On – Fechamento perfeito. É a música que abraça que acalma que empurra você pra frente depois de toda a guerra interna. É mais leve, mais emocional, quase terapêutica.

A melhor música do disco, sem pestanejar, é “Invincible” (feat. Lindsey Stirling).

Ela é diferente do resto do álbum — épica, cinematográfica, cheia de emoção, com aquele violino da Lindsey que dá um brilho quase sobrenatural. É o tipo de faixa que faz o disco crescer, que muda o clima, que te pega pelo peito e levanta.

É poderosa, inspiradora, grandiosa e deve fazer parte da setlist do Programa Garimpo da Rádio Metelecohttps://meteleco.net – semanalmente exibido às 16hs de segundas as sextas-feiras.

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Ouvir Chemical Warfare é como entrar numa batalha emocional com armadura nova.

A banda mistura peso, melodia e eletrônica com maestria, criando um clima de modernidade sem perder o coração do rock. Tem hinos de luta, momentos sombrios, explosões sonoras e respirações profundas. É o tipo de disco que acompanha você tanto nos dias difíceis quanto nos dias de vitória.

É intenso, é moderno, é verdade.

E quando termina, dá aquela sensação de “ok… sobrevivi — e cresci com isso”.

Instagram: @rafael.s.deoliveira.9

Assinado por:

*Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).