Donos de veículos em Cotia pagaram R$ 30,5 milhões de IPVA em 2016

Os proprietários de veículos emplacados em cidades da região Oeste desembolsaram, no primeiro trimestre desse ano, R$ 466,76 milhões para quitar o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores).

Esse é o período em que vence o pagamento obrigatório do tributo, que pode ser pago de três formas: à vista e com desconto, em janeiro; à vista e sem desconto, em fevereiro; ou em três parcelas, até março. A partir de agora, só paga IPVA quem comprar, até dezembro, um veículo 0 Km. Janeiro foi o mês de maior arrecadação, somando R$ 250 milhões na região.

Outros R$ 121,96 milhões foram pagos em fevereiro e mais R$ 94,8 milhões em março. Embora o valor seja calculado em alíquotas, que vão até 4%, sobre o valor de mercado dos carros e motos – que estão em queda – o pagamento de tributos, este ano, foi 3,6% maior que o registrado em igual período de 2015.

Essa alta está relacionada à expansão da frota. Do total arrecadado com o tributo, que é estadual, 50% são destinados às prefeituras dos municípios nos quais os veículos estão emplacados. Com isso, Osasco e cidades vizinhas receberam, nesses 3 meses, R$ 233,38 milhões. Dona da maior frota, Osasco é também dona da maior arrecadação. A cidade recebeu, entre janeiro e março, R$ 75,87 milhões em repasses do tributo. Em segundo lugar, vem Barueri, com R$ 47,76 milhões.

Parnaíba e Cotia aparecem empatadas em terceiro lugar, com R$ 30,5 milhões de repasses cada. Para Carapicuíba foram mais R$ 26,98 milhões. No mesmo período, Itapevi ficou com R$ 12,55 milhões, enquanto Jandira arrecadou R$ 8,53 milhões e Pirapora ficou com a menor fatia do bolo, R$ 800 mil.

Os números são da Secretaria Estadual da Fazenda. Estimativas do Fisco apontam que os motoristas devem pagar, este ano, R$14 bilhões em IPVA em todo o Estado. A frota de veículos paulista é de aproximadamente 23,5 milhões. Destes, 17,5 milhões estão sujeitos ao recolhimento do tributo, 5,7 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação e cerca de 250 mil são dispensados do pagamento por serem de taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos.

Do Webdiario