Brasil é o segundo país no mundo com mais casos de hanseníase

O Brasil tem 28.660 casos de hanseníase, ficando em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas da Índia (120.334 casos), indicam dados da OMS – Organização Mundial de Saúde. Anualmente são detectados cerca de 200 mil novos casos de hanseníase no mundo. Somente em 2021 o Brasil diagnosticou 15.155 casos novos da doença.

A doença tem cura, mas o fato de ser contagiosa acende um alerta sobre sua transmissão dentro do país. Por isso, foi criado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, celebrado sempre no último domingo do Janeiro Roxo.

Hanseníase
De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A condição atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas). Além disso, também pode ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.

A dermatologista Dra. Adriana Vilarinho destaca a importância de identificar a doença logo no início dos sintomas. “O diagnóstico precoce é fundamental, já que quanto mais rápido for diagnosticada, menores serão as complicações e as sequelas provocadas pelo comprometimento dos nervos periféricos que caracterizam essa doença”, alerta a médica.

Ela explica que a transmissão da hanseníase ocorre pelas vias respiratórias (fala, espirro ou tosse), durante o convívio prolongado com o doente sem tratamento ou por aqueles que ainda desconhecem a doença. “Mas quando já se inicia o tratamento, o contágio deixa de acontecer”, tranquiliza.

Do Saúde em Dia