Espiritismo com Lucio Cândido Rosa: Espíritos Protetores

Caro Leitor
Anjos Guardiões, Espíritos Protetores, familiares ou simpáticos, são aqueles que conforme o nosso merecimento, exercem uma proteção particular em nossas vidas.
Normalmente ele é um espírito mais evoluído, sendo designado a tomar conta de nós quando assim o permitimos, desde o dia em que nascemos até o dia de nossa morte, e muitas vezes também após a morte.
Eles orientam-nos durante a vida, ajudando-nos quando é permitido, a vencermos nossas provas cotidianas, fortalecendo nossa alma com ânimo e coragem, para que possamos desenvolver a confiança em Deus.
Interessam-se pela nossa felicidade e afligindo-se quando não suportamos uma prova com resignação, devido ao orgulho e ao egoísmo que endurecem os nossos corações.
Para esses bons espíritos, somos a prova que Deus lhes confiou, que aceitaram como tarefa. Mas, também podem escolher por simpatia, prazer ou missão.
Quando Espírito Superior, poderá ter outros protegidos, como Jesus, continua velando pela humanidade inteira até os dias de hoje.
Caso precisem nos deixar para cumprir uma outra missão, poderão solicitar o auxílio de outros amigos espirituais que estão em nosso entorno.
Quando nossa situação se agrava, nosso Espírito Protetor é acionado imediatamente para nos socorrer.
Ele se afasta de nós quando vê que seus conselhos são inúteis, e permitimos que a influência dos Espíritos inferiores seja mais forte por meio da nossa conduta (vibração). Todavia, não nos abandona completamente, ficando à espreita, vindo a nos atender, quando o evocamos novamente através de nossas preces.
Se pensarmos que temos um Espírito protetor ao nosso lado, poderemos ter mais coragem para caminhar.
Sendo assim, onde estivermos ele estará conosco: nas prisões, hospitais, lugares de devassidão, solidão, etc….
Conhecendo melhor essa realidade, saberemos o quanto poderão nos ajudar nos momentos de crise, auxiliando-nos a afastar os maus Espíritos.
Sendo assim, quando for necessário, interroguemos nossos anjos guardiões, estabelecendo entre nós um diálogo íntimo, como acontece entre os melhores amigos. Jamais pensemos que conseguiremos esconder deles, nossos pensamentos mais secretos, e de outros Espíritos também.
Dessa forma jamais poderemos enganá-los. Devemos ter confiança nesses orientadores, em auxiliar-nos a atingir os objetivos que desejamos alcançar.
Àquele que acha isso impossível, independente de acreditarem ou não, receberão a mesma assistência, não importando a distância que estiverem, pois estarão ligados a nós pelo pensamento, vindo rapidamente nos amparar quando necessário.
Quanto ao nome pelo qual deveremos chamá-lo, poderá ser simplesmente amigo, ou pelo nome mais carinhoso que quisermos dar.
Quanto as nossas necessidades, nunca esperemos que eles venham realizar aquilo que é obrigação nossa, pois o máximo que poderão fazer, será nos inspirar para seguirmos um caminho ou realizarmos qualquer coisa. Mudar os desígnios de Deus jamais, vindo simplesmente nos fortalecer a realizar nossas tarefas quando necessário.
Uma outra categoria de Espíritos Protetores, são os nossos familiares, que já estiveram presentes em nossas vidas em outras existências. Conhecedores dos nossos desafios, zelam pela nossa harmonia e equilíbrio estando eles encarnados ou desencarnados, quando Deus assim o permitir.
Portanto, algumas vezes, poderemos encontrar na vida ou em nosso lar aquela pessoa ou ente querido que irá nos proteger a vida inteira.
Devemos ter em mente que jamais deveremos pedir ajuda àquele ente amado, que acaba de desencarnar, pois provavelmente estará passando por um período de perturbação, que ocorre após a morte, pela mudança do plano terreno ao plano espiritual. Esse período será mais ou menos longo para a sua adequação, dependendo de sua evolução como Espírito.
Por esse motivo não poderemos evocar os mortos, pois traremos mais desequilíbrio para eles nessa condição.
Pensando nesses Espíritos Protetores, aproveitemos os momentos em que estivermos presentes em nosso seio familiar para os ajustes necessários, aprendendo a amar e respeitar a todos enquanto estivermos a caminho de nossa evolução individual ou coletiva, através do sentimento de fraternidade, cuja frase foi citada por Jesus: – “Amai o próximo como a ti mesmo”.
Deveremos pensar que a médio ou longo prazo, também seremos esses anjos protetores das futuras gerações.
Nossa tendência não é evoluir? Evoluir sempre?
Concluindo: Agora que sabemos como poderemos estar em contato com eles, estejamos sempre prontos a ter uma conversa íntima, simples e clara, revelando nossas alegrias, tristezas e pensamentos mais secretos, que irão aprimorando nossa amizade, amenizando nossa solidão e criando novas perspectivas de vida neste planeta, onde ainda nos deparamos com muitas aflições.
Muita paz a todos!

* Lucio Cândido Rosa escreve quinzenalmente sobre espiritismo e espiritualidade no Jornal Cotia Agora. Quer enviar sugestão de algum tema para que ele aborde? Envie para o email [email protected]