Decretada prisão preventiva de suspeito de matar a jovem Thifanny

A Justiça expediu nesta sexta-feira (19) a prisão preventiva de João Lima dos Santos Filho, principal suspeito de ter assassinado a jovem Thifanny Lina Shigio, em 18 de março, em informação recebida com exclusividade pelo Jornal Cotia Agora.

A Juíza de Vargem Grande Paulista, Mariah Marchetti, expediu a prisão preventiva, baseada no relatório da polícia com provas colhidas, todos depoimentos das pessoas ouvidas e os do suspeito. A Juíza despachou que, conforme o relatório, ele sendo solto seria prejudicial ao processo e poderia fugir.

João está recolhido na cadeia de Cotia e na próxima semana será transferido para um CDP – Centro de Detenção Provisória da região.

A polícia não tem dúvidas de que ele foi o autor do crime, mas alguns laudos, como o de DNA, ainda são aguardados para a conclusão do caso.

Entenda o crime

tiffaThifanny, de 17 anos, foi morta na manhã do sábado (18 de março), por volta das 10 da manhã. Ela havia passado a noite na casa de uma amiga na região do Tijuco Preto. Foi embora para a casa de ônibus com amigas e desceu do coletivo em um ponto próximo à Estrada das Pedras, onde morava, no bairro Santa Mônica.

No caminho foi cercada, levada para uma mata e estuprada via anal (conforme laudo da perícia). Dois dias após o sumiço da menina, o pai foi procurar sinais dela, junto com João, que é jardineiro e morador da região da Estrada das Pedras, via que liga a Estrada de Caucaia ao Km 42 da Raposo Tavares, ao lado do Haras Bela Vista.

João, segundo seus próprios depoimentos à polícia, convenceu o pai de Thifanny a procurar próximo à estrada e sugeriu de roçar a mata do entorno. Logo após começar a cortar o mato, ao lado de um córrego, encontrou o corpo da jovem.

De início, João era apenas uma pessoa que ajudou a família em busca do paradeiro de Thifanny, mas, seus depoimentos à polícia e à emissoras de TV, fizeram-no cair em contradição.

À partir daí, passou a ser tratado como suspeito e foi levado à depor algumas vezes na delegacia de Vargem Grande. A polícia suspeitou e pediu à Justiça a prisão temporária dele em 24 de março. Ele permaneceu preso em Cotia e em abril a prisão temporária foi prorrogada até 24 de maio.

Baseado nas investigações policiais e provas coletadas, a Juíza pediu a prisão preventiva de João, que aguardará o julgamento em um CDP. A advogada que defendia o jardineiro saiu do caso nesta sexta-feira e um novo profissional assumiu.

 

 

Imagem João: Band