Estado de SP tem maior registro de queimadas em julho desde o ano 2000

Foram 687 focos neste ano, 361% mais do que no mesmo mês em 2015.

O estado de São Paulo teve no mês de julho o maior registro de queimadas para o mês desde 2000, segundo dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Foram 687 casos, 361% mais que o registrado no ano passado – 149 casos.

Nos últimos 16 anos, a atual marca só perde para a de 2000, quando foram registrados 770 focos de queimadas no estado.

As cidades que mais registraram queimadas em 2016 foram Iaras, na região de Bauru, com 18 ocorrências, e Mogi das Cruzes, com 12.

Em Cotia, todos os dias são registradas queimadas em todo o município, mas muitos desses casos nem são atendidos pelos bombeiros, por se tratarem de ocorrências de menor vulto.

No acumulado do ano também há aumento de focos de queimadas em 2016. Foram 1.685 ocorrências, 142% mais do que o registrado em 2015 – 694 casos.

O tempo seco verificado no último mês e que continua em agosto é um dos principais fatores para o aumento de queimadas. Segundo o Inmet – Instituto Nacional de Meteorologia, a maior parte do estado recebeu apenas até 10 mm de chuva em julho, bem abaixo da média história de 30 mm a 40 mm para a região no mês.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, na maioria dos casos as queimadas decorrem do uso incorreto do fogo para a renovação de pastagens, da caça e de ações criminosas em represália à criação e gestão de unidades de conservação. Há ainda casos de queimadas que começam por conta de raios ou práticas cotidianas, como o descarte de bitucas de cigarro no acostamento de rodovias.

Do G1