Gasolina ainda pode subir 6% e diesel 7%, diz Abicom

Segundo a Abicom – Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a Petrobras mantém o preço do diesel e da gasolina defasados do mercado internacional em 7% e 6%, respectivamente. Mesmo com os aumentos que passaram a vigorar na quarta-feira (12), de 4,85% na gasolina e 8,08% no diesel, o preço dos combustíveis segue em disparidade.

Para equiparar com os preços externos, a estatal teria que aumentar em média o valor de venda nas refinarias em R$ 0,19 e R$ 0,25 o litro, respectivamente, informa o Estadão.

O preço médio da gasolina vendida nas refinarias da Petrobras aumentou 68% entre janeiro e dezembro de 2021, enquanto o diesel S-10 ficou 65% mais caro. Com os novos reajustes a alta da gasolina no período de um ano chega a 76% e a do diesel a 79% .

Os cálculos são do OSP – Observatório Social da Petrobras, com base nos comunicados divulgados pela companhia de janeiro de 2021 até agora. O levantamento mostra que, somente no ano passado, a gasolina sofreu 11 aumentos e cinco reduções de preços. Com o novo reajuste, o primeiro de 2022, são 12 elevações.

Segundo a Petrobras, os ajustes são importantes para “garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.

Do iG