Governo de SP retira mais de 66 mil toneladas de lixo do Rio Pinheiros

O Lixômetro, painel instalado às margens do Rio Pinheiros, já registrou desde 2023 mais de 66 mil toneladas de resíduos flutuantes coletadas no rio, segundo dados da última sexta-feira (25). Em valores, a coleta desse material representa um custo de mais de R$ 119 milhões.

Lançado em setembro, o “Lixômetro” exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o dinheiro público utilizado para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.

A retirada desses materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do rio. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.

A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que tem como objetivo promover ações com foco na recuperação do mais importante rio paulista e seus afluentes. Entre os detritos mais retirados estão garrafas pet, isopor (marmitas, por exemplo) e brinquedos (como bolas e bonecas). Objetos com volume maior também são vistos com frequência, como sofás e colchões.

Toda essa poluição difusa (que chega ao rio vinda de vários lugares) por meio do curso d’água pela ação humana, como por exemplo com o lançamento direto de lixo no rio ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas até a bacia do Pinheiros. Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby e Capão Redondo são alguns dos bairros próximos ao afluente de onde podem vir os detritos.