Jogo Baleia Azul faz primeira vítima em escola da região

O jogo Baleia Azul começa a fazer suas primeiras vítimas em Osasco. Uma diretora de escola percebeu comportamento diferente em uma das alunos e resolveu verificar. E a garota realmente estava seguindo os passos do jogo que pode levar ao suicídio. A denúncia foi feita pelo colunista Gilson Biondo do Correio Paulista e publicada no Facebook do jornal.

“Neste último final de semana, recebi de uma diretora de escola (preservarei o nome para evitar represálias) uma mensagem no whatsapp preocupada porque uma de suas alunas mostrava fortes indícios de que estava participando do jogo. Quando fomos averiguar e confirmar a informação ficou evidente de que realmente se tratava de uma adolescente adepta ao jogo. Infelizmente, mal começou a semana e recebi várias mensagens de que há adolescentes praticando o jogo em diversas esferar da nossa cidade”, relatou Biondo.

O jogo da Baleia Azul, disputado pelas redes sociais, propõe desafios macabros aos adolescentes, como bater fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se, ficar doente e, na etapa final, cometer suicídio.

Aparentemente o fenômeno começou na Rússia, mas está se espalhando – inclusive no Brasil, como sugerem o caso da jovem de 16 anos morta no Mato Grosso e uma investigação policial em andamento na Paraíba.

Na Rússia, em 2015, uma jovem de 15 anos se jogou do alto de um edifício; dias depois, uma adolescente de 14 anos se atirou na frente de um trem. Depois de investigar a causa destes e outros suicídios cometidos por jovens, a polícia ligou os fatos a um grupo que participava de um desafio com 50 missões, sendo a última delas acabar com a própria vida.

A preocupação aumentou ano passado, quando fontes diversas chegaram a divulgar, sem confirmação, 130 suicídios supostamente vinculados a comunidades online identificadas como “grupos da morte”.

Tudo na internet se espalha muito rápido, mesmo as coisas mais inacreditáveis. Neste caso não é diferente. O fenômeno ganhou visibilidade e vem se alastrando pelo mundo. Em alguns países, como Inglaterra, França e Romênia, as escolas têm feito alertas às famílias, depois que adolescentes apareceram com cortes nos braços, queimaduras e outros sinais de mutilação.

Do Webdiario