La Niña deve aliviar o calor e trazer frentes frias mais intensas ao Brasil em julho

O calor escaldante que vem batendo recordes de temperatura desde setembro de 2023 pode estar com os dias contados. Conforme publicado pelo O Globo, isso deve ocorrer pois existe 90% de chances de o fenômeno El Niño ser substituído por uma La Niña a partir de julho. As informações foram divulgadas por uma Nota Técnica preparar para a Casa Civil pelo Cemaden – Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.

Caracterizada por ser o oposto do El Niño, responsável pelas altas temperaturas, a La Niña deve abaixar as temperaturas de boa parte do Brasil e do mundo. Ela se trata de um fenômeno global que impacta em todos os continentes e provoca frentes frias mais intensas e prolongadas. Apesar do alívio em relação ao calor, é esperado que períodos de secas e chuvas torrenciais ocorram.

Apesar das expectativas, é impossível saber ao certo qual será a intensidade do fen6omeno, que poder ressurgir em intervalos de 2 a 7 anos, sendo o mais recente entre os anos de 2020 e 2023. Por outro lado, o El Niño deve permanecer ativo até maio, provocando ondas de calor acima da média em todo o Brasil.

Com a chegada do La Niña, no Sudeste o calor deve diminuir na primavera. Em termos de chuva, a Nota Técnica alerta para a possibilidade de chuvas extremas em toda a região leste do estado de São Paulo.

Apesar de ser possível prever com antecedência a chegada do fenômeno, ainda é cedo para saber ao certo como ele irá impactar de fato no clima do país, visto que transições rápidas entre o El Niño e a La Niña não são tão comuns de acontecer.

Por Mariana Lienemann – Metro News
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