Onda de furtos noturnos revolta e assusta comerciantes do Centro de Cotia

Mais uma vez comerciantes contam os prejuízos por conta da ação de criminosos em Cotia. Agora a ‘onda’ de furtos é no Centro da cidade, onde alguns arrombamentos ocorreram nas últimas semanas nas ruas Senador Feijó, Baptista Cepellos e Guido Fecchio.

Segundo um dos comerciantes que conversou com o Jornal Cotia Agora, em pelo menos quatro furtos o bandido é o mesmo e ele arromba portas, janelas e também entra por telhados, principalmente pelos fundos dos prédios.

Três dos comércios ficam próximos a um totem de segurança da Guarda Civil de Cotia, na frente do Bom Prato, na Senador Feijó.
“O bandido entrou por um buraco onde fica um compressor de ar e conseguiu acessar meu comércio. Tive que fazer um alçapão de ferro para impedir que entre novamente”, disse um deles.

Em duas outras lojas próximas o criminoso entrou e levou diversos produtos. Num comércio o bandido não conseguiu entrar, mas quebrou o vidro e pela janela roubou calçados.

O Centro de Cotia, apesar de ainda ter muitas pessoas morando em casas e apartamentos, o predomínio é de comércio e prestação de serviços e fora do horário comercial, principalmente à noite, as ruas ficam desertas, o que facilita a ação de criminosos.

Na Rua Guido Fecchio, por exemplo, há o fluxo de veículos e ônibus em sentido único, mas é uma via de pouco movimento no período noturno, facilitando a ação do crime.

Na Baptista Cepellos existe a base da Polícia Militar, o que inibe a criminalidade, mas mesmo assim já tivemos relatos de ladrões invadirem comércio ou ter acesso pelas ruas 2 de Abril e 10 de Janeiro para furtar casas.

Na Praça da Matriz não existe mais câmeras de segurança da GCM e o motivo da retirada nunca foi explicado, mesmo com o questionamento do Jornal Cotia Agora em uma matéria meses atrás. Na Senador Feijó tem um totem, mas que não inibe os bandidos e até os vândalos, que picham paredes e portas a todo instante.

Nós questionamos a Secretaria Municipal de Segurança sobre o assunto nesta sexta-feira, mas não tivemos resposta até o fechamento da matéria.