Prefeito de Ibiúna proíbe veículos de obra da Sabesp de transitar por estrada

Desde a última sexta-feira (29), caminhões, carretas, ônibus,etc., pertencentes ao Consórcio São Lourenço, que trabalham em obra da Sabesp que trará água para Cotia e região, estão proibidos de trafegar pela Estrada do Verava. Caso isso, aconteça, a Guarda Municipal apreenderá e recolherá os veículos infratores.

Essa decisão, por meio de decreto, foi tomada naquele mesmo dia pelo prefeito de Ibiúna, João Mello, em decorrência da destruição daquela estrada durante as obras de construção do Sistema São Lourenço.

Os estragos foram feitos pela passagem de veículos pesados, carregados com toneladas de pedras e tubos, desde que as obras se iniciaram em abril de 2014 e causaram muitos transtornos para os moradores da região, que chegaram a bloquear a via pública diversas vezes em face da falta de condições e de segurança de tráfego.

EXIGÊNCIAS DO MUNICÍPIO

O decreto também exige que a Sabesp, que contratou o consórcio, imediatamente inicie um serviço de tapa buracos para melhorar a situação da estrada e, assim que a obra for concluída [que já está acontecendo] seja feito um recapeamento completo da estrada, numa extensão de 17 quilômetros.

Em entrevista a vitrine online, João Mello esclareceu que é “um homem de conversa, de diálogo, tento chegar sem a acordos, que são melhores do que boas demandas”.

“A gente vem tentando conversar com o Consórcio Construtor São Lourenço e Sabesp que sempre apresentam propostas ruins ou evasivas. Ouvimos: ‘Temos que levar [a proposta] para a diretoria, para a superintendência [da Sabesp]…e nunca se tem uma posição definitiva. Chegamos a um ponto que está insustentável”, afirmou o prefeito de Ibiúna, acrescentando:

“A estrada está horrível, a população está sofrendo e a responsabilidade é certamente da empresa, porque querer dizer que caminhões que transportam folhas estragaram a estrada do mesmo jeito que caminhões com dezenas de toneladas de pedras e tubos é brincadeira!”

“Então chegamos ao limite e, por isso, tomamos essa atitude mais firme e intensa para que a empresa resolva esse problema definitivamente.”

Por Carlos Rossini – Revista Vitrine Ibiúna