Região Oeste é a 19ª exportadora do Estado de São Paulo
A região Oeste é a 19º maior exportadora do Estado de São Paulo.
É o que aponta levantamento divulgado ontem pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) com base em números acumulados de janeiro a setembro deste ano. Com isso, Osasco e cidades vizinhas mantiveram sua posição, entre as 39 regionais do Ciesp, em relação ao levantamento anterior da entidade.
Os números, no entanto, estão em queda. De acordo com a pesquisa, a remessa de produtos ao exterior dos sete municípios que compõem a regional caiu 18,8%, em relação ao mesmo período de 2014, passando de US$ 867,7 milhões para US$ 704,3 milhões. Além disso, as importações caíram 11,9%, passando de US$ 3,53 bilhões para US$ 3,11 bilhões Com isso, a corrente de comércio regional teve retração de 13,3%, indo de US$ 4,39 bilhões para US$ 3,81 bilhões. Por outro lado, o saldo da balança comercial, no acumulado de janeiro a setembro de 2015, foi deficitário em US$ 2,40 bilhões, enquanto, no mesmo período de 2014, estava negativo US$ 2,66 bilhões, uma queda de 9,6%.
Ainda de acordo com o Ciesp, Barueri é o principal exportador da região, respondendo por 52,% do total de transações. É também o maior importador, com 42,7% do total. Nas exportações da região, os destaques regionais são: Borracha e suas obras (US$ 123,4 milhões); Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 79,9 milhões); Produtos farmacêuticos (US$ 78,7 milhões). Os principais destinos foram a Argentina (20,4%do total exportado); Estados Unidos (16,2%) e México (6,8%).
Nas importações da região há predominância de instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinematografia, medida ou controle de precisão, instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos, suas partes e acessórios (US$ 570,6 milhões); produtos farmacêuticos (US$ 463,7 milhões); reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 442,2 milhões), que vem principalmente dos Estados Unidos (19,0% do total importado); China (18,6%) e Alemanha (9,2%).
Do Webdiario
