Retomada da duplicação da Bunjiro Nakao só deve acontecer em 2023

O DER informa que irá publicar o edital para os dois últimos lotes da duplicação da Rodovia Bunjiro Nakao até o final deste ano.” Esta é a resposta obtida à pergunta formulada por vitrine online à Secretaria Estadual dos Transportes.

Isso significa, considerando a complexidade de trâmites dessa natureza, que a retomada das obras de duplicação da rodovia só deverá ocorrer no próximo ano.

Assim, de nada adiantaram os apelos feitos pelo Executivo intermediados por deputados que receberam/recebem apoio eleitoral explícito do prefeito.

Da mesma forma, apesar do esforço, aparentemente de nada valeu a exposição pública feitas pelos vereadores ibiunenses no Congresso Estadual dos Municípios realizado em março deste ano, em Campos de Jordão.

Ali exibiram uma grande faixa com os seguintes dizeres: “Ibiúna pede socorro – Término da Rodovia Bunjiro Nakao – 4 anos de atraso – Vereadores de Ibiúna.” O propósito era sensibilizar as autoridades do governo estadual que participaram do congresso.

O mesmo procedimento adotaram os parlamentares ibiunenses no dia 23, por ocasião da inauguração da base do Corpo de Bombeiros. Esperavam, ao que tudo indica, chamar a atenção do secretário da Casa Civil, Cauê Macris, que participou do evento em Ibiúna.

Vitrine online já havia questionado o DER em julho deste ano. E a resposta, na ocasião, foi que o órgão “deverá publicar o edital para os dois últimos lotes da Bunjiro até o fim do mês de agosto”, que está acabando.

Entenda o que aconteceu

A obra de duplicação, que está paralisada desde janeiro de 2022, somente será retomada quando o governo contratar a empresa que irá substituir a construtora Heleno & Fonseca [em 2017, havia fechado um contrato no montante de R$ 221, 4 milhões], que vinha executando esse serviço até ser interrompido.

As obras de duplicação foram divididas em três lotes. O primeiro, do quilômetro 45,2 ao 48,7, em Vargem Grande Paulista, foi concluído e está entregue à população. Para os demais lotes – informa o DER – “foi necessário readequar o projeto em razão da falta de acordo para desapropriações, que resultou em ações judiciais”. E acrescentou:

“Enquanto a licitação não é concluída, o DER segue com os serviços de conservação e sinalização na via para manter a segurança e trafegabilidade para os usuários. A via está sinalizada.”

Por Carlos Rossini – Vitrine Online