Alta dos alimentos chegou a Cotia, também nas feiras livres

O consumidor de Cotia há dias vem reclamando dos preços, seja do aumento do combustível e gás de cozinha, como dos alimentos e demais produtos nas gôndolas de supermercados.

Mas, a alta dos preços também chegou à feira livre, um local onde, normalmente, o consumidor compra em busca de valores baixos dos hortifrútis. Porém, muita gente que esteve na feira deste domingo ao lado da Prefeitura de Cotia reclamou do preço de vários alimentos. O vilão foi o tomate, que nos mercados já estava acima dos 10 reais e na feira havia de tudo quanto é preço.

Nossa reportagem esteve na feira e constatou que o tomate variava de R$ 6,00 até R$ 15,00. O brócolis e a couve-flor, que normalmente custam em torno de R$ 5,00, chegava a R$ 10,00 em algumas barracas. A cenoura, que tem sido considerada o legume com maior alta, variava também, de R$ 5,00 a R$ 10,00.

Por outro lado, o quiabo, que vem há muitos meses sendo vendido por até R$ 20,00 o quilo, baixou em algumas barracas, chegando aos R$ 8,00.

Um simples pé de alface, tanto crespa, lisa, americana ou mimosa, que estava há pouco tempo R$ 1,50 na maioria das barracas, chegou a R$ 3,00, valor praticado pelos supermercados e mercado municipal.

As frutas também tiveram alta, como a banana e a laranja, mas neste domingo ainda os preços estavam como nas semanas anteriores, onde até o quilo da uva niagara baixou para R$ 8,00 em uma das barracas.

As justificativas dos especialistas sobre o aumento são a pandemia, a guerra entre Ucrânia e Rússia, crise climática e ambiental e também a alta dos combustíveis, e isso reflete diretamente no dia a dia do consumidor.