Psicóloga Regiane Campos: Emoções, Aceitação e Revolta

Na educação aprendemos a contar, a escrever, a dizer e a não dizer coisas, a pensar naquilo que é certo ou que é errado e “a sentir”.

Falar sobre sentir nos remete a emoções. A alegria, a raiva, o medo e a tristeza surgem quando nosso corpo, incluindo nosso cérebro quer atender uma necessidade que pode ser por exemplo de ser amado, de pertencer a um grupo, de ser protegido do que entende como perigo ou de concluir algo que estamos fazendo.

Quando entendemos a “mensagem” do que estamos sentindo e acreditamos ter condições de satisfazê-la, nosso corpo sente bem-estar.
Já quando o contrário acontece ou seja, quando não entendemos, não aceitamos ou não acreditamos que somos merecedores de tal satisfação, as emoções também se mostram, através do desconforto e do sofrimento.

Aceitação ou Revolta diante das situações

A aceitação e a Revolta podem aparecer junto com diferentes emoções. Podemos ter comportamentos de aceitação quando sentimos raiva ou de revolta quando sentimos alegria.

Muitos de nós aprendemos que devemos aceitar situações de perdas, momentos tristes e de frustração pois não acreditamos ter o direito de se revoltar, todavia sempre que estamos agindo contra nossa necessidade sofremos e podemos até adoecer.

Adoecimento e Saúde

Como disse, o adoecimento pode chegar quando nos distanciamos da nossa razão de existir, do nosso propósito de vida. Agora como fazer o caminho contrário?
A forma de funcionar alinhada com nós mesmos pode ser trabalhosa pois, vivemos sentindo e dizendo:“Tenho que ser assim…”, “Não devo pensar desta forma…”, “Não sou merecedora de tal coisa …” e muitas vezes precisamos sentir de forma profunda o que realmente somos e queremos, para nos conectar com nossa essência/ nós mesmos.

Ao fazer o caminho de se atentar para nós mesmos, criamos as possibilidades para a saúde, pois quando as coisas estão alinhadas elas caminham com naturalidade.

Conhecer-se: Processo desafiador e sustentável

Assumir o que realmente somos pode, a princípio, nos colocar em locais bastante diferentes que no primeiro momento nos causam estranheza.
Isso acontece porque podemos ter aprendido sobre o que é bom, bonito e certo; sem aprender que para decidir sobre estas questões uma avaliação sincera é muito necessária.

“Penso na estória de uma mulher que vai colocando muitas coisas dentro da sua casa e, este local vai se transformando; até chegar um momento que o que ela vê, não é mais o seu lugar. Neste momento as coisas que eram suas se perderam ou ainda pior, foram tiradas e assim o que era cômodo se tornou incomodo.”

Nesta metáfora o incomodo surge pois o que esta mulher está vendo e vivendo não a leva para o bem estar.
É assim que nos vemos, as vezes, diante do que sentimos: tendo que a fazer escolhas entre viver o que não nos faz sentido ou assumindo o projeto de revisitar nossa estória, nossa morada para decidir o que precisava sair e o que precisava voltar.”

Emoções uma poderosa bússola a para as decisões

O autoconhecimento nos auxilia a perceber, identificar e nos dirigir em direção ao que nos faz bem.
Por fim neste caminho precisamos também considerar as escolhas, os desafios e os obstáculos que farão parte do movimento de tornar as coisas cômodas.

* Regiane Campos – CRP 06/ 58579 – Psicóloga Clínica e Consultora Executiva escreve quinzenalmente no Jornal Cotia Agora. Telefone: 11 9-9003-3346 Site: http://www.harmonizegestaoemocional.com.br/ – Instagram: https://www.instagram.com/regianecamposgestaoemocional/ – Youtube: http://bit.ly/regianecamposgestaoemocional
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