Coluna de Rafael Oliveira: Jethro Tull-Ian Anderson (solo) e o disco The Zealot Gene

Jethro Tull aqui neste nobre canal, hoje vamos resenhar um pouquinho sobre essa banda incrível, vamos falar do disco – “The Zealot Gene” banda de Ian Anderson que resgata o nome desse titã da música.

Cara é impressionante como tanta coisa boa já foi produzida do ponto de vista musical e nós pequenos mortais não temos o conhecimento de nada além de nada. Tem muita coisa para garimpar, mas vou me ater a este disco que começa muito bem com uma faixa ao padrão Jethro Tull estou falando de “Mrs Tibbets”, música inclusive que rememora os clássicos do passado dessa banda, a poderoso flauta de Ian Anderson está ali presente e de uma maneira muito sútil e deliciosa de ouvir, a voz dele criando uma excelente performance acústica para os tempos atuais.

A segunda faixa do disco “Jacob’s Tales” entra no grupo das canções do poderoso “folk rock” que o sempre produziu, me emociona ouvir a qualidade dos arranjos, o vocal mesmo que cansado ainda firme e produzindo sempre uma excelente qualidade impressionante que marca muito qualquer cena do rock.
Para quem não sabe o Jethro Tull surgiu nos anos 60 na Inglaterra na cidade Blackpool sendo considerada uma banda típica de folk rock, incorporou elementos do jazz, música clássica, rock progressivo e art rock, tendo vendido mais de 60 milhões de cópias de discos e ainda ser uma banda carregada de maneirismos e uma produção complexa do ponto de vista musical.

Neste disco ainda recebemos a faixa-título do disco “The Zealot Gene” que na minha opinião é uma das melhores canções do disco pela grande qualidade instrumental e a irreverente flauta de Ian Anderson que me chamou atenção para colocar na setlist do Programa Garimpo da Rádio Meteleco – https://meteleco.net – semanalmente exibido as 16hs de segundas as sextas-feiras.
A quinta faixa do disco – “Shoshana Sleeping” é uma divertidíssima canção que também ganha um clipe bastante ilustrado e uma presença bastante marcante do “folk rock” clássico e tradicional, uma sensação de estar vivendo em algum campo nórdico da Europa.

A sexta faixa “Sad City Sisters” tras os elementos do rock, combinados com uma acústica bem projetada, aqui a guitarra se torna bem presente na canção, apesar do lirismo “entauzeante” (essa palavra não existe no dicionário – mas no meu linguajar significa algo delirante que causa um efeito lisérgico).
Na sétima faixa a combinação de guitarra com flautas e acústica de boa qualidade mais uma vez colocam o disco em ponto alto com “Barren Beth, Wild desert John”.

A oitava faixa – “The Betrayal Of Joshua Kynde” não perde a qualidade da canção anterior, dessa vez o piano, seguido pela combinação de flauta e um som ao fundo da guitarra, fazem uma associação bastante rica, quase um som mais progressivo. O som solo de guitarra e o piano ganham destaque e claro a inconfundível flauta.

A melodia se torna ainda mais cultivável deste disco na canção “Three Loves, Three” uma acústica linda e ainda mais interessante, fazem da faixa número 10 ainda mais especial.

Na penúltima faixa “In Brief Visitation” me parece sonora ser uma continuidade da faixa anterior, os sons são parecidos principalmente no final da canção anterior e o início desta que vai até o final da mesma forma.
A última faixa “The Fisheman Of Ephesus” não há grandes variações, mas finaliza um disco de excelente qualidade que precisa estar na playlist de toda e qualquer pessoa.

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Vamos aos clipes:

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