Com novo índice, Cotia já registrou mais de 220 casos de dengue no ano

O Jornal Cotia Agora publica mensalmente o balanço da Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado em relação aos casos de dengue na cidade e, mais uma vez os números aumentaram no mês de maio.

Foram 82 novos casos no mês e no acumulado, chegamos a 227 neste ano, lembrando que janeiro e fevereiro ficou zerado de novas ocorrências. Esse número também já é bem maior de todo o ano passado, quando tivemos apenas 32.

De janeiro a maio registraram 555 notificações, sendo 227 confirmadas, 215 pessoas foram picadas pelo mosquito na cidade e 12 moradores daqui trouxeram a doença de outros municípios.

2021 teve queda de casos

Conforme apurado pelo Jornal Cotia Agora, no acumulado de 2021, foram 113 notificações, sendo 32 confirmadas (27 autóctones e 5 importadas), número 34% abaixo do de 2020, quando registrou 143 notificações e 49 casos confirmados.

No mês de janeiro teve três notificações e nenhum caso confirmado. Já em fevereiro, oito notificações e quatro casos (2 autóctones, ou seja, contraído na cidade e 2 importados) e em março, 12 notificações e três casos, ambos autóctones. Abril teve 31 notificações com 14 casos confirmados (12 autóctones e 2 importados). Maio, 35 notificações e 8 confirmados (7 autóctones e 1 importado), junho (1 autóctone), julho e agosto zerados, setembro dois e outubro, novembro e dezembro nenhum.

Em 2021 ainda ocorreu a circulação do tipo 2 do vírus dengue. Assim, mesmo quem já teve dengue tipo 1, por exemplo, está suscetível a infecções, o que contribui para o aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais graves.

Conforme diretriz do SUS – Sistema Único de Saúde, o trabalho de campo para combate ao mosquito Aedes aegypti compete primordialmente aos municípios. O Estado presta apoio técnico, coordena ações e capacitações e com diagnóstico, por meio do Instituto Adolfo Lutz. O enfrentamento ao Aedes é uma tarefa contínua e coletiva, fundamental para evitar focos do mosquito, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residência.