Facebook lança serviço “Slideshow” que faz vídeos com fotos e áudio
A rede social Facebook apresentou nesta quinta-feira em uma conferência internacional o serviço publicitário “Slideshow”, que permite unir em um vídeo uma série de imagens e sons e cujo resultado poderá ser baixado facilmente, principalmente em mercados emergentes.
A nova funcionalidade, inicialmente disponível apenas para que marcas e empresas criem conteúdo, foi desenvolvida graças “à importância que o vídeo tem para desafiar, criar, mostrar”, explicou Nikila Srinivasan, gerente de produto de Facebook.
De acordo com o Facebook, as imagens poderão ser vistas em qualquer tipo de dispositivo móvel e “já foi um sucesso”, principalmente em mercados emergentes como Quênia e Índia, onde marcas como Coca-Cola e Netflix “impactaram o dobro de pessoas” com os conteúdos publicitários.
As novas “mensagens” terão uma duração máxima de 15 segundos e poderão ser criadas na plataforma de “ads” das páginas da rede social. As marcas e empresas que decidirem utilizá-las poderão usar imagens próprias ou acessar uma biblioteca de fotografias oferecida pela rede social.
A companhia garantiu que Slideshow é a resposta para as necessidades das médias e pequenas empresas para “fazer vídeos de forma efetiva e pouco custosa” e das marcas para “alcançar pessoas com conexões deficientes”.
Segundo os números apresentados pelo Facebook, a maioria de conexões à internet no mundo é realizada por redes de segunda geração (2G), cuja “velocidade é reduzida e fraca”, por isso a nova funcionalidade facilita o acesso às mensagens que antes eram inacessíveis aos usuários.
“Temos a capacidade de utilizar essa informação para melhorar nossa experiência”, explicou a executiva.
De acordo com números da rede social, 85% da população mundial está nos denominados mercados emergentes, e 90% desse contingente tem menos de 30 anos e uma alta tendência de acessar a internet, o que gera “grandes oportunidades”.
A empresa afirmou que criar um Slideshow não terá custo e estará disponível para todos os países que utilizarem a rede social.
Da EFE
