Pedro Almeida: “Não podemos ser indiferentes às questões sócio – políticas de nossa região”

Alternando com a coluna jurídica já conhecida pelos leitores, início hoje uma série de crônicas acerca do todo sociocultural, político, econômico e ambiental, em torno da municipalidade de Cotia.

Como empresário do ramo imobiliário e advogado, atuando em Cotia, e aqui casado e com dois filhos, além de católico com ações junto da Paróquia de Nossa  Senhora do Monte Serrate, sinto-me na obrigação de olhar a região com olhos de ver para questionar e propor soluções.

E então, por que escrever crônicas? Porque é um meio de levar às comunidades de Cotia outro tipo de olhar e de propostas. Sou, como a maioria das pessoas, um migrante – alguém que veio de fora e aprendeu a gostar, a amar Cotia.

E esta região, com os seus 100 km2 de floresta (Morro Grande) e mais de 200 Km2 de área urbana e rural (Centro, Caucaia e Granja), não foi devidamente planejada no âmbito urbanístico e paisagístico. Pior: nos últimos anos a ocupação cresceu de 140.000 para mais de 220.000 pessoas em busca de melhores condições de vida por causa da saturação social e imobiliária da Capital paulista.

É esta região e a sua complexidade urbana que venho expor e ajudar a debater para encontrarmos soluções adequadas.

Isto é um ato político? Sim, é um ato político, porque não podemos ficar indiferentes às variações (positivas e negativas) que o progresso nos traz via Raposo Tavares e Rodoanel; e quando digo negativas e positivas estou dizendo da falta de planejamento no entorno da Rodovia Raposo Tavares e a falta de infraestrutura de apoio a esse crescimento econômico e populacional.

Nesta primeira crônica apresento-me a vocês deixando um abraço fraterno de solidariedade e de paz.

Abraço.

*Pedro Almeida – OAB/SP 324.638, é advogado Constitucionalista, cível e trabalhista em Cotia e escreve mensalmente no Cotia Agora. Curta a página no Facebook.