Região: Homem é preso por abusar do próprio filho de 2 anos

Um homem foi preso, em Jandira, após a polícia ter encontrado, em seu telefone celular, vídeos e fotos de abuso sexual contra o próprio filho, de apenas dois anos. Até o momento desse flagrante, ele não era suspeito de pedofilia, mas sim de porte ilegal de arma, já que havia sido denunciado, na Delegacia de Jandira, pela ex-mulher e mãe da criança, por ameaças.

Ao registrar o Boletim de Ocorrência, ela mostrou fotos, que eram enviadas pelo ex-marido, sempre portando armas, para reforçar as ameaças de morte. Com base nessas imagens, os investigadores conseguiram um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito e foram até lá em busca do revólver.

Nada de irregular, a princípio, foi encontrado. Mas ao verificarem o celular do suspeito, os investigadores encontraram as imagens de abuso e o homem acabou identificado a criança como seu próprio filho.

A ex-mulher, que preferiu não se identificar, contou ao Diário que ficou casada por seis anos. Segundo ela, o ex sempre foi violento e também bebia muito, o que levou ao pedido de separação. Depois disso, ficou ainda mais violento e passou a ameaça-la de morte. “Ele não me deixava mais em paz. Registrei vários boletins de ocorrência, até que consegui uma medida protetiva, para que não se aproximasse”, revela.

Ainda segundo a ex, o rapaz tinha um histórico violento e chegou a ser preso por ter agredido a própria mãe, hoje já falecida. Além disso, agredia um irmão, que tem deficiência e também está sob medida protetiva. Ainda assim, ela permitia que o pai ficasse com a criança. E só depois da acusação ligou os fatos a mudanças de comportamento do menino, que vinha notando há cerca de um mês. “

Vi que havia algo de estranho com meu filho, que andava, ultimamente, colocando muito a mão no ´pipi ´e também havia mudando de humor. Ele chorava só de falarem o nome do pai e passou a acordar à noite, muito assustado. Tanto que, há um mês, não deixava ele mais com o pai. Mas quando ele foi preso, passou muita coisa na minha cabeça, menos isso. Agora, quero que a justiça seja feita”, completou.

Por Erica Celestini e Maranhão – Webdiario