Vai virar Lei: Câmara de Cotia aprova projeto que proíbe linguagem neutra em escolas e repartições públicas
“Amigues”, “todes”, “colegues”. Enfim, o que é chamado de linguagem neutra por uma minúscula parcela da população brasileira agora será proibida nas escolas públicas e privadas e em documentos oficiais das repartições públicas de Cotia.
O PL 18/2024, de autoria do vereador Johny Santos, foi colocado em votação na sessão ordinária de terça-feira (16) e aprovado por 11 votos. Houve duas abstenções (Edson Silva e Celso Itiki). Os vereadores que votaram a favor do PL foram Variedade, Iran, Johny, Napolitano, Lenha, Pedinha, Peka, Osmar, Sandrinho, Serginho e Folha.
O PL fixa: “Aos estudantes deve ser assegurado o ensino com base nas diretrizes curriculares nacionais, com o vocabulário ortográfico da Língua Portuguesa”.
Além das escolas, todos os departamentos da administração pública também estão proibidos de usar a linguagem neutra em documentos oficiais.
O vereador justifica: “Atualmente existe um forte movimento nas redes sociais para que sejam aceitas formas de comunicação diversas das regras existentes sob o pretexto de inclusão. Entre esses movimentos está a linguagem neutra, que se refere àquela que não especifica o sexo/gênero do indivíduo.
De acordo com a tal linguagem, retira-se as vogais ‘a’ e ‘o’ substituindo por ‘x’ ou ‘e’………
Se permitirmos que professores utilizem tal linguagem, a formação dos jovens ficará prejudicada, na medida que acabarão escrevendo de forma contrária a norma atual, o que poderá trazer prejuízos futuros em concursos, entrevistas de empregos e em outras oportunidades que exigirão o uso da linguagem correta”.
Vale lembrar que alguns pais reclararam nos últimos anos do uso da linguagem neutra em escolas, tanto por parte de alunos, como, principalmente, de alguns poucos professores.
O PL foi enviado ao prefeito para sanção.
