Veículos de obra da Sabesp estão proibidos de circular à noite em estrada da região

Decreto assinado na sexta-feira (2) pelo prefeito  de Ibiúna, João Mello, proíbe, a partir da meia-noite desta segunda-feira (5), a circulação no município de quaisquer veículos próprios ou terceirizados [máquinas, caminhões, ônibus, entre outros] do Consórcio Construtor São Lourenço – CCSL, responsável pela construção do sistema adutor de águas para abastecer parte da região metropolitana de São Paulo.

Essa medida foi adotada porque a Sabesp, contratante do CCSL, não cumpriu o acordo firmado com a Administração Municipal de proceder a reparos na Estrada do Verava destruída pela passagem de veículos pesados que atuaram na movimentação de materiais para as obras.

Na verdade, a destruição da estrada tornou-se um inferno para a população que reside nos bairros Carmo Messias, Verava e outros da região, provocando até mesmo danos em muitos veículos devido ao excesso de buracos ao longo da via pública. Antes, a população local já havia tomados várias iniciativas em protesto, incluindo bloqueios da via pública.

O acordo assinado com a prefeitura de Ibiúna previa que a Sabesp/CCSL iniciaria os trabalhos de recuperação da estrada a partir do dia 15 de janeiro, sendo que até o momento nada foi feito conforme o prometido, como assinala o decreto 2401.

As restrições impostas aos veículos incluem também a determinação de que a Guarda Municipal de Ibiúna está autorizada a apreender quaisquer veículos, incluindo máquinas, que estejam a serviço do CCSL.

BLOQUEIO

Três grupos foram organizados pela comunidade para realizar o bloqueio da Estrada do Verava a partir das 5 horas desta segunda-feira na entrada para o bairro Carmo Messias, próximo à Igreja São Judas.

Quem, como a revista vitrine online, acompanha esse grave problema criado pela Sabesp/CCSL [em 2015 cobriu dois bloqueios feitos na estrada], sabe que a situação chegou a um ponto intolerável em termos de sofrimento da população e prejuízos financeiros provocados por quebras frequentes de veículos, além de acidentes na estrada.

Por Carlos Rossini – Vitrine Online