Coluna de Rafael Oliveira: Alice Cooper e banda, no disco Detroit Stories, repleto de sons do rock

Mais uma publicação e hoje vamos falar do tremendão Alice Cooper e Banda e seu mais novo disco “Detroit Stories”, com uma capa icônica que lembra muito a abertura do seriado Batman em Gotham City, a semelhança não é mera coincidência e confesso que ficou excelente.

O álbum lançado homenageia a cidade de Alice – Detroit que fica no estado de Michigan, EUA, o interessante do disco é a clássica formação do estilo hard rock com o bom e velho rock’n roll que nunca sai de moda, fazendo manter o bom estilo sem em forma apesar da idade.

Alice Cooper é sem dúvida uma das figuras mais icônicas do rock, como fazer rock sem Alice é algo que não dá para imaginar, grandes clássicos foram lançados pelo astro e, com certeza, virão muito mais, a faixa do disco começa com um cover da música “Rock ‘N Roll” de Velvet Underground que para ser sincero possui uma pegada que lembra um pouco Rolling Stones não é muito interessante quando na sequência entramos com “Go Man Go” essa dá uma vitalidade ao disco, um bom hard rock e o uso do backing vocals que faz a faixa característica muito semelhante a canções da banda Titãs no Brasil. (Sinceramente uma das faixas mais rápidas do disco).

As faixas Our Love Will Change The World e Social Debris, não são muito diferentes, mantêm o belo estilo do hard rock, sem muitas novidades, talvez as letras possam impressionar, agora a quinta faixa do disco $1000 High Heel Shoes já apresenta um estilo de combinação do soul e um backing vocal feminino que faz um bom contraponto com Alice Cooper, uma canção, com certeza, sutileza e que tocaria com frequência no Programa Garimpo da Rádio Meteleco (https://meteleco.net) semanalmente exibido as 16hs de segundas as sextas-feiras.

A faixa número 6 do disco – “Hail Mary” é bacana, não impressiona, mas acho mais interessante a faixa seguinte “Detroit City 2021” essa deveria ser a faixa de estreia do disco, pois tem tudo de simplicidade e um solo de guitarra bem conduzido, vale a pena notar.
A canção “Drunk And In Love” já tem um ritmo mais próximo do blues rock, uma cadência mais baixa, um vocal mais concentrado do Alice e uma banda mais lenta, não perde a qualidade diante das outras, uma gaita entra intermediando o som com as guitarras e confesso que valeu a pena mesmo a qualidade.

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Outra canção do disco que vale a pena ouvir é “Independence Dave” uma pegada mais acelerada e similar a segunda faixa do disco, na sequência “I Hate You” um estilo bem mais punk que mostra as características marcantes do Alice e sua banda.
A parte final do álbum se desenvolve com boa qualidade de som com o hard rock no melhor estilo, boas canções bem compostas, o disco se coloca de forma mediana, não pode ser considerado o melhor da carreira do Alice Cooper, mas mantêm uma pegada bastante rock ‘n roll a exemplo: “Wonderful World” e principalmente “Sister Anne” que volta um bom hard com presença exclusiva das gaitas que eu particularmente adoro ouvir em bandas do classic rock a exemplo do Whitesnake e Aerosmith.

Agora se você deseja animação, a canção que realmente é possante do disco de um bom hard rock é exatamente essa aqui: “Shut Up And Rock”.
O disco finaliza com “East Side Story” uma boa canção para concluir um disco com 15 músicas que valem a pena você ouvir, em breve vou aproveitar para fazer as minhas impressões sobre o disco “Paranormal” que ele lançou nos últimos anos.
Vamos ao disco:

Acesse os canais de mídia – Instagram: @alicecooper

* Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).