Coluna de Rafael Oliveira: Anthrax, o disco igual a vinho – Workship Music

Há pouco mais de 8 anos surgiu um burburinho quase fantasmagórico do retorno do então vocalista Joey Bonamassa ao Anthrax, banda essa que faz parte do Big 4 dos metais ao lado de Metallica, Megadeth e Slayer, na verdade é a primeira vez, acredito, e se não me falha a memória, que falamos de Anthrax por aqui e hoje vamos resenhar um pouco sobre o último disco – ” Worship Music”.

Esse disco já é velho pela idade, já são mais de 10 anos inclusive, mas acredito que o tempo tornou o material igual vinho é assim que costumo acreditar nos álbuns de bandas como os caras do Anthrax e não foi diferente ao me deparar pela primeira vez com o som dos caras.
O disco começa com uma “Intro” enigmática e explode na sequência com o vozeirão do Joey e “Earth On Hell” uma paulada convencional para o “Anthrax”.

A terceira faixa o Joey solta o gogó – “The Devil You Know” uma bela orquestra de riffs de guitarra, a voz embalada do vocalista e um clipe e tanto que fazem o disco se tornar interessante, eu curti a música é pra levar no arrepiometro o negócio.
A quarta faixa é mais uma canção e tanto e coloca o disco em ponto alto “Fight Em Til You Can’t” mais uma vez uma notável disposição de Bonamassa e diga de passagem a banda inteira bota pra quebrar sem dó.

A guitarra mais envolvente e o arranjo e combinação vocal são invejosos demais, os caras são fodas mesmo!
Na canção – “I’m Alive” a quinta-faixa começa com um hino vindo das catacumbas e um baixo bangueando a potência dos metais e ganhando força com uma bateria possante.
Eu tinha avisado que disco curtido igual vinho é mais poderoso de ouvir, se pudéssemos tomar da música eu diria que esse é um típico cabernet sauvignon bem amadeirado com nó na garganta.

O disco dá uma pausada mudando de ritmo potente para um som um pouco mais pesado, no entanto menos acelerado com “Hymm 1”
Na faixa “In The End” é quase uma devoção ao cantor Ronnie James Dio o lendário vocalista de Black Sabbath e Rainbow.

“The Giant”, por outro lado, consegue unir perfeitamente saudosismo e modernidade. Outra das que mais tenho escutado, assim como a sintomática “Judas Priest”, escancarada homenagem à banda de mesmo nome e que me chamou atenção para colocar na setlist do Programa Garimpo da Rádio Meteleco – https://meteleco.net – semanalmente exibido as 16hs de segundas as sextas-feiras.

“Crawl”, uma espécie de power-balada, dá um descanso no corpo, apesar do peso. “The Constant” e “Revolution Screams”, as duas últimas, levam o álbum a outra direção. Ambas parecem um casamento de Pantera com S.O.D.
Sensacional o disco meu povo! Carga pesada do começo ao fim! Um disco igual ao vinho!

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Vamos ao clipe:

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