Coluna de Rafael Oliveira: Banda Baroness e o disco Gold Grey
O comentarista Régis Tadeu em um vídeo em seu canal no YouTube uma vez disse sobre a qualidade expressiva da Banda Baroness, hoje em especial as minhas impressões são para o excelente trabalho musical do disco Gold & Grey o quinto álbum lançado pelo grupo no ano de 2019 ele é o sucessor do disco Purple de 2015.
As minhas impressões sobre o disco podem ter chegado um pouco tardias, mas é sempre bom dar um tempo de maturação para ouvir com calma e apreciar um disco igual se aprecia uma bebida como vinho. O que mais chama atenção desta banda são as capas dos discos, e isso sempre foi o maior destaque do seu material primoroso e de qualidade ímpar, não que os antigos grupos musicais não apelassem pela imagem como um dos fatores determinantes para a qualidade e a experiência comercial para atingir públicos mais diversos.
As capas são produzidas pelo vocalista John Dyer Baizley que apesar de ser o líder do grupo é um excelente desenhista, tendo feito trabalho incríveis para bandas como: Kylesa, Kvelertak, Torche, Pig Destroyer entre outros grupos.
A banda Baroness formada em Savannah na Georgia – EUA no ano de 2003 incorpora elementos musicais do sludge, rock progressivo e alternativo em boa parte das composições, vejo o disco Gold & Grey com um dos trabalhos diferenciados da banda e eu explico a razão. Já tocamos inúmeras das canções do grupo no Programa Garimpo da Rádio Meteleco (https://meteleco.net) semanalmente exibido as 16hs de segundas as sextas-feiras. O grupo atualmente está do lado de Opeth e também de Mastodon pela qualidade e estilo.
Conheça mais sobre esse trabalho com os seguintes temas relacionados:
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Muitas pessoas infelizmente no Brasil não conseguem apreciar um bom trabalho de qualidade, ou simplesmente pronunciar o nome dessa banda, o batidão, o chelengue lengue, a zueira sempre foi mais importante em nosso país e isso não tira o nosso mérito, somos assim como povo e isso me orgulha e muito, claro que em outros momentos tive grandes dessabores como o Brasil e sua cultura, mas hoje respeito e confesso ter pego certa empatia com as riquezas culturais e imensos estilos.
No disco em questão podemos admitir um trabalho mais cru e uma abordagem musical onde os timbres do vocalista são mais intensificados e o som das composições mais pesado, o que foi espantoso para os fãs que inclusive se dividiram quanto a diferença dos álbuns anteriores.
Gold & Grey contêm 17 canções que experimentam sons das mais variadas como rock progressivo, jazz-rock, pop, metal e uma gama variada de influências e estilos.
Grande parte das músicas tem um forte apelo musical e confesso que uma das que me deixou profundamente satisfeitos foi a faixa número sete do disco: “Throw Me Na Anchor”.
As bases, harmonias, melodias e solos executados de maneira simultânea, cultivou o termo “guitarras gêmeas” uma interação brilhante e que foi utilizada também por outras bandas em outros momentos.
As melodias foram bem-ordenadas nos sons de “Front Toward Enemy”, assim como as faixas seguintes: “I’m Already Gone”, “Seasons”, “Sevens”, “Tourniquet”.
É sem dúvida uma das bandas do metal progressivo mais emblemáticas dos últimos anos, vale a pena conhecer todos os seus discos e a qualidade visceral desse estilo é um dos melhores marcos musicais dos últimos tempos, pela expressividade, complexidade e variedade dos estilos.
Vamos ao disco:
Acesse os canais de mídia – Instagram: @yourbaroness
*Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).