Coluna de Rafael Oliveira: Tears for Fears e o disco The Tipping Point – 18 anos depois

Cara, depois de uma longa fase de hiato (quase 18 anos) a banda Tears For Fears retornou a topo da “tracking list” da música com o novo disco – “The Tipping Point” e vamos resenhar um pouco sobre ele.

Tears For Fears uma das bandas mais famosas dos anos 80 por clássicos que marcaram todas as gerações futuras por muito tempo, eu estou falando de músicas como: Pale Shelter, Shout, Mad World, Everybody Wants to Rule the World e Head Over Heels.
A primeira faixa disco – “No Small Thing” se inicia com um som tipicamente tocado por violões, uma canção simples e um pouco diferente do estilo da banda ao longo dos anos.

A segunda faixa que recebe o nome do disco “The Tipping Point” traz elementos interessantes do uso dos sintetizadores que por muitas vezes fizeram a base para esta banda, uma canção com certa dose de melodia e por sua vez ganhando um clipe bastante envolvente.
A faixa seguinte “Long, Long Long Time” inicia com o segundo clipe no You Tube, com uma menina com rosto triste e forte choro. Essa canção remota uma certa tristeza, soa até um pouco depressivo, não muito diferente de canções típicas da banda ao longo de sua carreira.

“Break The Man” é quarta faixa do disco, uma versão que lembra um dos clássicos mais interessantes da banda – “Shout” só que desta vez com novos elementos do atual POP, sensacional o trabalho da banda e recebendo mais um clipe pelo sucesso, um pouco abstrato, mas interessantes.
Na metade do disco agora chegamos e nos deparamos com o Tears For Fears em uma versão que lembra muito o Depeche Mode, uma versão mais soturna e sombria da banda, um belo estilo e mais um novo clipe, os elementos clássicos tanto por uma banda como pela outra estão presentes
Na minha escolha deixo registrado o clássico “My Demons” com a minha para o Programa Garimpo da Rádio Meteleco – https://meteleco.net – semanalmente exibido as 16hs de segundas as sextas-feiras.

O clipe é fantástico e combina as cores vermelho e azul ao mesmo tempo, dando uma conotação a psique humana e falando abertamente dos infernos astrais. Minha escolha para este disco.

A sexta faixa do disco – “Rivers Of Mercy” já não tem uma pegada forte, a presença do piano está estampada, esta canção é mais lenta e pouco versátil, apropriada para ambientes mais calmos, até para uma terapia de grupo (risos).
As canções “Please Be Happy” e “Master Plan”, sendo as canções mais romantizadas e idealistas do álbum, são incriveis como a dupla mantêm a mesma qualidade dos clássicos e usando uma sucessão clássicos que podemos dizer que azeitaram o disco.

A penultima canção “End Of Night” eu considero com a segunda melhor do disco da banda Tears For Fears tem muita pegada e usa os sintetizadores, os elementos eletrônicos tornaram o disco ainda um expoente bastante POP e, com certeza, desbancaria muitos caras metidos a grandeza atualmente.
O disco fecha com esse acústico “Stay” uma melodia de violão, uma bela canção e uma voz um tanto quanto afinada. Perfeito!

Conheça mais sobre esse trabalho com os seguintes temas relacionados:

Vamos ao disco:

Acesse os canais de mídia – Instagram: @tearsforfearsmusic

*Rafael S. de Oliveira – Mórmon/SUD – Com oficio de Elder, Diretor de Assuntos Públicos e Especialista de Bem Estar, membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vice-Presidente – O Observatório: Associação de Controle Social e Políticas Públicas da Zona Oeste de SP (mandato 2020-2023). Técnico em Políticas Públicas pelo PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), Engenheiro de Produção e ex-gestor por 3 grandes empresas (Luft Logistics, IGO SP e TCI BPO). Apresentador e Produtor pela Rádio Meteleco.Net (Programa Garimpo) e Colunista no Jornal Cotia Agora (Caderno de Música, Discos, Experiencias e Cultura).