Lei contra poluição sonora em Cotia não é fiscalizada. Carros de som e lojas perturbam população

Mais uma das leis que existem, mas que não há fiscalização por parte dos órgãos públicos. Já mostramos aqui sobre a lei municipal que proíbe rojões (agora tem uma nova estadual) e que não tem ninguém para coibir.

Outra lei que não é cumprida em Cotia é em relação à poluição sonora. Há leis federais e estaduais e uma matéria do Jornal Cotia Agora® em 2015 questionava a lei municipal 1.876, de autoria do vereador Luís Gustavo Napolitano, onde um especialista disse que ela não teria validade (LEIA).

Ao longo desses anos, publicamos matérias sobre o abuso de comércios, moradores e indústrias com excesso de barulho, tanto na região central como na periferia, Granja Viana e Caucaia (LEIA ABAIXO).

Reclamações recorrentes de leitores do Jornal Cotia Agora® são em relação a barulhos causados por bares, mesmo nessa época de pandemia. Outros dois fatores de irritação dos munícipes são os carros de som e as caixas acústicas colocadas na porta de lojas.

Carros de som, principalmente em época de inauguração de algum novo comércio passam com volume acima do permitido, atrapalhando o dia de quem precisa trabalhar ou descansar. Aliás, na lei municipal, é proibido carro de som em Cotia, apesar de que em época de campanha política, é um atrás do outro.

As lojas com serviço de som atrapalham também comércios e prestadores de serviços vizinhos, como clínicas médicas e odontológicas. Até para atender telefone fica difícil, com caixa acústica no volume alto tocando música ou com as ofertas do dia.

Em 2015 houve ação por parte da Prefeitura para coibir veículos barulhentos e o uso do decibelímetro recebido pela Guarda Civil. Na época foi usado por algum tempo, depois não se ouviu mais falar do aparelho.

Estamos em 2021, o barulho continua a incomodar os cotianos e, agora que bares e casas noturnas começam a voltar ao normal, muita gente vai perder horas de sono. Entramos em contato com a Prefeitura de Cotia para saber se há fiscalização, quem fiscaliza e quantas multas ou notificações foram feitas nos últimos anos. Até o momento desta publicação não tivemos respostas.

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