Moradores cobram melhorias em ruas que obra da Sabesp destruiu
As obras de captação de água da Cachoeira do França para Cotia, executadas pelo Consórcio São Lourenço, vem trazendo muitos transtornos aos moradores da cidade em diversos pontos onde há canteiro de obras.
Na região do Atalaia, a obra causou transtornos por muitos meses aos moradores e comerciantes e, agora que acabou, ficou o estado de abandono no asfalto e na Avenida Professor Joaquim Barreto, onde até as ilhas que dividem as pistas foram arrancadas e não reconstruídas.
Além disso, as faixas de sinalização e pedestres estão apagadas e colocando em risco, principalmente pedestres, já que o fluxo de pessoas no local é grande, com muitos estudantes das escolas do bairro.
O Jornal Cotia Agora esteve na manhã desta quinta-feira no Atalaia e conversou com pedestres e comerciantes. Um deles reclama que na época da obra a poeira entrava em seu estabelecimento e isso acabou afugentando os clientes. Mesmo após o término, e com a falta de chuvas, a poeira ainda invade os comércios.
Não é só no Atalaia que a obra causou impactos. Na época do lançamento do projeto da construção do Sistema São Lourenço, o consórcio havia alertado sobre os impactos que a obra traria e garantiu que os estragos seriam consertados imediatamente. Isso não tem acontecido e, segundo apuramos, a Prefeitura de Cotia já notificou o consórcio e até o Ministério Público entrou na briga para cobrar o que foi prometido, ou seja, a recuperação das áreas prejudicadas.
