Bancas de jornais desativadas em Cotia incomodam e põe em risco munícipes

As bancas de jornais praticamente se tornaram obsoletas com o crescimento da internet e poucas ainda sobrevivem, e tem que inovar nos serviços oferecidos para continuar atraindo clientes.

Mas, bancas fechadas há muito tempo acabam abandonadas e incomodam moradores, além de colocar as pessoas em risco. Duas delas em especial são alvos de reclamações de munícipes, uma na Praça da Matriz e a outra na Estrada do Embu.

A da praça está há pelo menos quatro anos fechada, virou varal dos moradores de rua que lavam suas roupas em uma torneira ao lado, além de ser esconderijo para o uso de drogas. Para piorar, o cheiro de fezes humanas é forte, já que muitas dessas pessoas que habitam a praça, usam a lateral e a parte de trás da banca como banheiro. Nossa reportagem esteve lá e constatou o fedor. Comerciantes já reclamaram na prefeitura, para a retirada da banca, mas não conseguiram uma resposta.

A outra banca, na Estrada do Embu, próximo ao semáforo, também está há algum tempo fechada. Uma leitora relata:
Peço mais uma vez socorro às autoridades de Cotia. Esta banca de jornais próxima ao Assaí, início da Estrada do Embu, está abandonada há muito tempo. Ela fica em cima da calçada e pra completar fizeram uma parede, onde fica quase impossível passar duas pessoas, é uma por vez.
Perigo total mulher a noite passar ali entre homens. Com sacolas e bolsa nem se fala. O lixo, mato e buracos tá tomando conta não só desse local, como de quase toda a Estrada do Embu. Já tentei ajuda e nada! Mais uma vez estou aqui pedindo atenção a essa região a nós que utilizamos diariamente desse trecho. Grata
!”

Nossa reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Cotia para comentar o assunto. No caso de bancas de jornais, basta o prefeito revogar os decretos que permitiram o uso do espaço público para a instalação. O decreto da banca da praça é de 1997 e a do Moinho Velho não encontramos a permissão no site da prefeitura.

Nós questionamos, mas não tivemos nenhuma resposta da administração, sobre a retirada das bancas.